Uma ilustração de Victoria Francés
"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia [a] mais."
José Saramago
Ora nem mais, às vezes, só quando nos deparamos com desgraças que podiam ter posto termo à nossa vida é que começamos, a pouco e pouco, a valorizar o que de mais simples existe. Olhar em redor e apreciar o que do outro lado, efectivamente, existe é fundamental. A vida não dura sempre e a única certeza que, realmente, possuímos é a morte, logo, há que saber aproveitar essas "pequenas coisas" e evitar excessos. Há que viver um dia de cada vez, extraindo, de cada um, uma mensagem ou uma lição. Além disso, até ao dia derradeiro, viveremos numa permanente aprendizagem e há que saber vivê-la da melhor forma possível, com alguns limites.
2 comentários :
CONCORDO PLENAMENTE COM O QUE DIZES !
:D
Acho que já disse qualquer coisa sobre o assunto, mas nunca é demais repetir.
Apesar da fase um pouco... nostálgica, como disseste lá, na minha caverna, continuo a ter a certeza que a vida vale sempre a pena. Infelizmente foi preciso ter tido a tal experiência perto da morte, já que antes, sem que nunca tivesse passado por momentos de tão grande nostalgia como agora (há menos um passarinho na nossa "gaiola"), o suicídio atormentava-me muitas vezes.
É isso, só se dá valor ao que se perde (ou quase se perde).
Quanto ao teu comentário, a nostalgia da música foi o mote e a fraca qualidade das imagens, são propositadas e um pouco (só um pouco lol) fruto da inexperiência ou da falta de jeito :).
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