Ora bem, hoje foram menos de 4 horas para dormir. Confesso que estava sem sono. Certas preocupações apoquentam-me, no entanto, bem sei que às vezes mais vale acalmar (mas sinceramente não consigo). Sou humana, tenho sentimentos, e, por vezes, vivo num emaranhado de pensamentos que me impedem de ver as coisas exactamente como elas são. Penso de mais é o que é... e, a maior parte das vezes inutilmente.
1.ª do dia - Esta eu muito bem no comboio, vem uma senhora na minha direcção. Parecia cansada e eu gentilmente lhe perguntei se se queria sentar-se no meu lugar. Para não dizer que estava a achar bom de mais hoje ter arranjado um lugar no comboio para assentar o esqueleto! A senhora contou-me toda a sua história em menos de 5 minutos, que trabalhava no restaurante X, que era cozinheira, que estava lá à 36 anos, mas que adorava trabalhar naquele local. Basicamente, parecia estar-me a vender o restaurante. Mas retive a ideia de que quem corre por gosto não se cansa. E notem que a senhora já não tinha bom andar (daí eu lhe ter perguntado também se se queria sentar)... a senhora bem me explicou que todos os seus problemas eram relativos ao facto de passar todo o dia em pé. E reparem confessou-me que só descansa/senta-se 30 minutos durante o dia, fora as vezes que vai à casa de banho (dito pela mesma senhora). Isto só a mim. Mas lá lhe disse que um dia passaria no restaurante.
2.ª do dia - Um rapazito estava a tentar passar e eu, distraída, como sou... nem reparei que lhe estava a tapar a passagem. Eu juro que não faço de propósito! Mas, sinceramente, tenho reparado que há coisas mais fortes do que eu!
3ª do dia - Estava eu alegremente com o meu croissant misto prensado acadinho de comprar (ainda sobre o prato), quando de repente deixo de ver as pessoas com quem estava porque tinham vindo cá para fora. Eu a pensar que elas já se iam embora... para outro local. E lá ia eu atrás delas. No entanto, sou surpreendida com um telefonema. Perco-as de vista. Esperem... estava aqui a Ana com o prato na mão e metade do croissant na outra mão. Reparo do momento: Por pouco não foi tudo ao chão. (Cata* se leres isto já sabes porque não voltei a ir ter com vocês cá fora... não vos vi... só no fim quando estava ao telefone)
E é isto!!
Ainda não vos contei o episódio de ontem!! Mas fica para depois, é insólito!!
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