sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nada acontece... por acaso.

É verdade. Todos emanamos um qb de instabilidade. Somos humanos, erramos mas, por vezes, acabamos por acertar. Hoje perguntaram-me sobre o meu outro blogue, aquele que tinha criado há uns tempos. É verdade desisti dele, o blogue contava uma história, uma desilusão, carregava consigo uma mágoa, tristeza. Era anónimo. Nos primeiros dias descarreguei todo e qualquer sentimento traduzido em palavras. Sou da opinião de que a escrita é uma das mellhores terapias do mundo para a alma. Talvez melhor do que cantar. Porém, não exageremos tudo faz falta: fotografar, rir, escrever, ouvir música e compor música (mas, neste último caso, só os que foram talhados para o serviço). 

Sim, passou. Passou a mágoa, a tristeza. Passou porque tinha que passar. Porque era o momento. Mas, ainda, assim, não me arrependo da descarga do momento. O tempo é a melhor cura para as mágoas: fecha a ferida e, com sorte, não deixa marcas. No caso da cicatriz permanecer, deixa sempre uma aprendizagem, uma lição. Nada acontece por acaso. 

O Valete continua a ser o meu porto de abrigo para os momentos de devaneio, tal como sempre foi. 

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