Vou passar a repetir este ritual de acordar cedo e deitar cedo. Ando bem, equilibrada, bem disposta. E, na verdade, produtiva. E é isso que se quer. A seguir a este post vou continuar a escrita da Revisão Bibliográfica. Amanhã de manhã começo logo com as simulações: o meu study no comsol não estava a funcionar tenho de rever o assunto. Mas tenho de conseguir. Enviei um e-mail ao meu orientador, mas ainda não me respondeu, e não costuma ser habitual, porque geralmente está sempre disponível. Estive hoje duas horas de manhã em torno de algo que não estou a conseguir obter resultados, tive de passar para outra coisa. E é assim que vou fazendo.
Mas não é dos meus rituais de estudo que vos quero falar. Antes quero mostrar-vos este texto maravilhoso sobre a fórmula para atingir a felicidade. Vale a pena ler!
"Não passar demasiado tempo com idiotas. Errar. Aprender com os erros. Fazer erros novos. Não dar alimento ao desespero nem deixar a esperança esfomeada. Rir sempre que possível. Amar a família, conversar com os amigos, ser gentil com desconhecidos. Dar um passeio de vez em quando. Comer com gosto. Preferir o céu a um ecrã, o canto dos pássaros a discursos políticos, a poesia às notícias. Ser paciente com o amor. Procurar ser-se quem se é e estar-se no dia e hora em que se está. Ser gentil com a família, amar os amigos, conversar com desconhecidos. Desconfiar dos adultos que parecem ter a vida resolvida ou que têm dentes demasiado brancos. Prestar especial atenção à sabedoria das crianças e dos velhos. Errar. Aprender com os erros. Fazer erros novos. Ser tolerante com o amor. Aprender com as histórias: as nossas, as dos outros, as dos filmes, as dos livros, as que estão a ser contadas na mesa do lado. Não adiar qualquer beijo. Não se deixar ser vencido por incompetentes. Não se deixar ser vencido por incompetentes. Não se deixar ser vencido por incompetentes. Ser exigente com o amor. Ouvir música todos os dias. Conversar com a família, ser gentil com os amigos, amar os desconhecidos. Ficar bêbado de vez em quando: de álcool, de ternura, de encanto, de riso. Ser gentil. Saber contar bem pelo menos uma anedota. Desenvolver de igual forma os músculos do sonho e da desilusão. Usar roupas confortáveis. Não se ficar preso às falhas de ontem, aceitar o que se perdeu hoje e acreditar nos milagres de amanhã. Ter um entusiasmo sempre à mão. Nas alturas em que a vida parece vazia de sentido, quando há um nó na garganta que dificulta a respiração, quando todos os punhais do destino estão cravados nas nossas costas, saber que alguém algures irá tomar conta de nós e que nenhuma dor, desde que o tempo começou, dói da mesma maneira para sempre. Ser comedido na indignação e pródigo na alegria. Atravessar um jardim pelo menos uma vez por semana. Não ficar nem bêbado de certezas nem agrilhoado por dúvidas. Recomeçar, quando necessário. Ser ambicioso nos anseios, moderado nas acções e humilde nas promessas. Estar no mundo de forma a que se consiga ouvir-se viver. Não seguir fórmulas para a felicidade. " - Esta é a quarta e última crónica de Nuno Amado publicada ao domingo sobre o seu novo livro Manual de Felicidade para Neuróticos.
"Não passar demasiado tempo com idiotas. Errar. Aprender com os erros. Fazer erros novos. Não dar alimento ao desespero nem deixar a esperança esfomeada. Rir sempre que possível. Amar a família, conversar com os amigos, ser gentil com desconhecidos. Dar um passeio de vez em quando. Comer com gosto. Preferir o céu a um ecrã, o canto dos pássaros a discursos políticos, a poesia às notícias. Ser paciente com o amor. Procurar ser-se quem se é e estar-se no dia e hora em que se está. Ser gentil com a família, amar os amigos, conversar com desconhecidos. Desconfiar dos adultos que parecem ter a vida resolvida ou que têm dentes demasiado brancos. Prestar especial atenção à sabedoria das crianças e dos velhos. Errar. Aprender com os erros. Fazer erros novos. Ser tolerante com o amor. Aprender com as histórias: as nossas, as dos outros, as dos filmes, as dos livros, as que estão a ser contadas na mesa do lado. Não adiar qualquer beijo. Não se deixar ser vencido por incompetentes. Não se deixar ser vencido por incompetentes. Não se deixar ser vencido por incompetentes. Ser exigente com o amor. Ouvir música todos os dias. Conversar com a família, ser gentil com os amigos, amar os desconhecidos. Ficar bêbado de vez em quando: de álcool, de ternura, de encanto, de riso. Ser gentil. Saber contar bem pelo menos uma anedota. Desenvolver de igual forma os músculos do sonho e da desilusão. Usar roupas confortáveis. Não se ficar preso às falhas de ontem, aceitar o que se perdeu hoje e acreditar nos milagres de amanhã. Ter um entusiasmo sempre à mão. Nas alturas em que a vida parece vazia de sentido, quando há um nó na garganta que dificulta a respiração, quando todos os punhais do destino estão cravados nas nossas costas, saber que alguém algures irá tomar conta de nós e que nenhuma dor, desde que o tempo começou, dói da mesma maneira para sempre. Ser comedido na indignação e pródigo na alegria. Atravessar um jardim pelo menos uma vez por semana. Não ficar nem bêbado de certezas nem agrilhoado por dúvidas. Recomeçar, quando necessário. Ser ambicioso nos anseios, moderado nas acções e humilde nas promessas. Estar no mundo de forma a que se consiga ouvir-se viver. Não seguir fórmulas para a felicidade. " - Esta é a quarta e última crónica de Nuno Amado publicada ao domingo sobre o seu novo livro Manual de Felicidade para Neuróticos.
1 comentário :
Gostei bastante do texto é algo aplicar :P
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