Não é importante quantos anos vivemos, mas como (ou o quão bem) vivemos nesse tempo. E, sobretudo, o significado que cada dia (desses anos) tem na nossa vida.
É totalmente verdade o que acima está escrito. Nem sempre vivemos na plenitude os nossos dias, por isso se diz que as pessoas nos dias de hoje não vivem, apenas sobrevivem. Há quem ande de um lado para o outro absorvido com o seu mundo e se esqueça de olhar para o exterior. Para os outros. Hoje vivemos sozinhos, apesar de estarmos rodeados por muitas pessoas. Há desconfiança, deslealdade. Mas não generalizemos, porque ainda há pérolas no oceano. Ainda há boas pessoas. Poucas, mas há.
Aprendi ao longo da vida que as pessoas nos magoam mesmo sem quererem. Porém, às vezes não estamos predispostos a seremos magoados por pessoas que nos viram nascer, por pessoas da nossa família, por pessoas que fazem parte do nosso núcleo. Ainda que não estejamos todos os dias juntos, ainda que nos vejamos poucas vezes no ano, ainda que falemos quase todos os dias. As pessoas mudam (e de que maneira!). Mudam e nós damos por isso pelo balde de água fria que recebemos um dia, sem estarmos protegidos. E depois sentimo-nos magoados. Não nos podemos deixar pisar, ainda que gostemos muito dessa pessoa. Se alguma coisa não está bem, devemos de mostrar o nosso descontentamento. Não devemos deixar passar episódios em branco, porque mais tarde essa insignificância pode tornar-se num buraco negro. É importante que haja abertura e se a mesma não existir, é melhor o afastamento. O silêncio, para o bem e para o mal, fala.
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