domingo, 15 de setembro de 2013

Se há uma coisa que eu preciso... melhorar...


Aliás não é uma única coisa. São várias. Mas sou uma precipitada em certas e determinadas alturas. Calada sempre fui, porém se me dão corda, eu vou por aí a correr. Também não é necessariamente a assim. Tendo a ser muito desconfiada, medrosa. Normal, certo?

O tempo mudou muito o meu feitio, abriu a minha mente ao mundo. Nem sempre é fácil aceitar o que nos acontece (de pior), contudo, devemos de continuar com um sorriso nos lábios e de cabeça levantada. E quando algo nos acontece de bom, devemos de aproveitar e agradecer de braços abertos. É tudo uma questão de equilíbrio. 

A minha mãe sempre se queixou que eu era extremamente carrancuda, que andava sempre de mal com a vida. Hoje não é bem assim. Tornei-me mais comunicativa, mais sorridente, mais capaz de ajudar os outros (porque, talvez, seja mais capaz de me ajudar a mim própria). Uma questão de confiança, de auto-estima? Talvez. Mas percebi o tão crasso ditado de que tristezas não pagam dívidas. Custa, por vezes, encarar e, principalmente, aceitar o que o destino ou a nossa sorte nos coloca no caminho. Aprendi e volto a dizer: tudo acontece por uma razão. Todavia, o nosso único remédio é apanhar o que ele (o destino) nos dá e retomar o caminho da melhor forma possível, com um sorriso. É óbvio que se sentirmos necessidade de chorar, devemos. Acumular más energias dentro de nós, maus sentimentos... impedem-nos de ser feliz, de encarar/receber o brilho do sol com a mesma intensidade. Problemas de consciência não trazem felicidade, fecham-nos ao mundo, atiram uma parte de nós para o vazio. E não é isso que pretendemos, pois não?

Além disso, talvez, a minha antiga atitude perante a vida, se devesse ao meu feitio. Era muito tímida. Se tivesse um buraco no chão, em algumas situações, era para lá que me colocava em segundos. Porém, lá vieram os genes da minha mãe alegrar a minha vida. Curiosamente, a minha mãe  sempre foi muito diferente de mim, é mais festivaleira, de fazer mais amizades, de falar com toda a gente. Bem, ela tinha 4 irmãos, eu sou filha única. Mas, sim, isso não é desculpa. Eu sempre fui mais parecida com o meu pai, mais introvertida, calada, de silenciar, de observar. Parece que a coisa mudou. Neste momento tenho das duas partes, pai e mãe. Sim, porque festivaleira (no verdadeiro sentido da palavra) também não sou. 

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